Síntese: Avaliação para se agir sobre o erro, compreender sua natureza, suas causas e atuar, visando a correção dele.
Erro: seu significado na prática escolar
Para poder corrigir os erros dos alunos, é importante que o professor aprenda a identificá-los e, a saber, em que momento do processo ensino aprendizagem aconteceram. Só assim, poderá orientá-los conforme sua necessidade no momento. Para que acerte mais, é preciso que tenha oportunidade de errar, sem ser castigado ou punido.
É sabido que o erro faz parte do ensino aprendizagem, e tem um lugar importante na construção do conhecimento. Porém, não se deve confundir erro com negligência.
A avaliação tem se distanciado de sua função, em se tratando do diagnóstico do processo ensino aprendizagem, na busca do seu contínuo aprimoramento. Ela funciona como um instrumento disciplinador, servindo para se obter o silêncio aparente e como "motivador artificial" para a aprendizagem, visto que o aluno estudará por temer a nota baixa e não motivado em aprender.
Esse autoritarismo da escola é explicitado nas correções dos erros dos alunos por parte do professor é uma prática que vem transformando alunos críticos, autônomos em indivíduos submissos e passivos diante de problemas sociais, obedientes às imposições da sociedade.
Luckesi (1995) faz uma distinção entre julgamento e avaliação, diz que na avaliação não há seleção, não há exclusão. Ele a define como um "ato amoroso", não no sentido piegas, mas sim no sentido de acolher a situação tal qual ela se apresenta para, a partir daí, tomar decisões visando melhorá-la. Avaliação é, portanto, um ato acolhedor, integrativo, inclusivo e que tem por objetivo reincluir o educando pelos mais variados métodos, no processo de aprendizagem, facilitando assim, seu pleno desenvolvimento.
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