Síntese: avaliação como instrumento de inclusão, de aprendizagem ou legitimação da exclusão, da seleção e do fracasso.
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A avaliação tem sido usada visando preparar o cidadão para a competição presente na sociedade, visto que incentiva o individualismo, a falta de solidariedade e o consumismo.
De acordo com FREITAS (2003, p.43), os processos passam a ser instrumentos que a instituição assume para hierarquizar, controlar e formas valores impostos pela sociedade como submissão, competição e outros.
A avaliação em si mesma, é uma categoria do campo educativo, que também pode atuar como um instrumento de inclusão e aprendizagem e para isso deve ser contínuo, cumulativo e diagnóstico. A fim de que isso ocorra, é necessário que o professor, em suas práticas pedagógicas, respeitem fatores como a heterogeneidades, ritmos de aprendizagem e as dificuldades individuais.
De acordo com SOUZA (1994, p.59), durante um debate sobre este tema, um professor questionou o seguinte: Já que a avaliação deveria ser um processo, superando a pedagogia da reprovação, possibilitando ao aluno o processo da aprendizagem, por que o sistema ainda não mudou? Segue sua resposta - Esta mudança, trata-se de mudança de valores, de ruptura de cultura da sociedade a muito instalada nas escolas, que esteja acima de tudo comprometida com um projeto educacional e social.
Portanto, devemos pensar em avaliação não como punição, castigo ou classificação, mas como parte do processo de ensino-aprendizagem, do crescimento, da compreensão dos conteúdos, onde a nota passa ser apenas um diagnóstico e acima de tudo que o planejamento priorizem conteúdos relevantes a realidade dos alunos.
Bibliografia
Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012
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