quarta-feira, 25 de abril de 2012

Aula 5 - EaD Superior - Questões conceituais, legais e metodológicas

Objetivo: Legislação EaD, Programa da Secretaria da Educação a Distância (Seed), possibilidades e limitações para EaD e perspectiva para a era digital e aprendizagem colaborativa.

  • Seed

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O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância (Seed), atua como um agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e das técnicas de educação a distância aos métodos didático-pedagógicos. Além disso, promove a pesquisa e o desenvolvimento voltados para a introdução de novos conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras.  (Secretaria de Educação a Distância)
O Seed mantém a UAB (Universidade Aberta do Brasil) que tem por objetivo ampliar a oferta de cursos e programas de educação superior, por meio da educação a distância. Seu principal enfoque é oferecer formação inicial a professores em efetivo exercício na educação básica pública, porém ainda sem graduação, além de formação continuada a aqueles já graduados, além de fornecer cursos a dirigentes gestores e outros profissionais da educação básica da rede pública. O programa busca reduzir desigualdade na oferta de ensino superior.

  • O que diz a legislação?

Segundo a SEED/MEC, Educação a Distância (EaD) é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento de atividades educativas em lugares ou tempos diversos. 

  • Possibilidades do ensino a distância
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O avanço das tecnologias de interatividade tem se evidenciado sobretudo na educação a distância. A medida que a evolução constante das ferramentas de comunicação que conectam pessoas distantes fisicamente por meio de vídeo conferência e redes de relacionamento, o conceito de presencialidade também vão se alterando. É possível que tenhamos aulas com professores de outros lugares do mundo, interagindo com alunos também de outros lugares, possibilitando assim, o intercambio de conhecimentos. Muda também o curso de aulas, pois os lugares e horários serão cada vez mais flexíveis. Isso permitirá que o professor enriqueça o AVA, recebendo e respondendo mensagens, criando listas de discussões, alimentando os debates.
Cada vez mais, entende-se que o ensino EaD busca o equilíbrio das necessidades e habilidades individuais e as dos grupos. É possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. Hoje, a internet permite, conhecermos as pesquisas e seus resultados, o que até pouco tempo era impossível, pois ela seria publicada em livros ou registros acadêmicos. Hoje, podemos acessá-las quase que imediatamente.
  • Limitações do ensino a distância
As limitações esbarram nas desigualdades sociais, desigualdade de acesso, na falta de maturidade e motivação das pessoas. São fatores, atitudinais que incidem negativamente sobre a mudança necessária para que se avancem o acesso tecnológico. Muitos não estão preparados para as mudanças. A questão central, são os padrões de atitudes.

  • A era digital e a aprendizagem colaborativa

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A Educação hoje é vista como planetária, mundial e globalizante.O processo de mudança de paradigmas para a educação atinge, sobretudo, as universidades, pois exige de todos aprendizagem e atualização constantes.
A nova consciência é de que o professor não pode absorver todo o universo de informações, portanto seu enfoque deverá estar no aprender, incentivando os processos de investigação e pesquisa.
Dessa forma, o aluno passa do papel passivo de ouvir, decorar e ler para crítico, pesquisador e atuante e co-responsável por sua construção de conhecimento. Nesse processo, professores e alunos devem aprender como acessar informações, onde buscá-las e o que fazer com elas.
Professores e alunos precisam estar no mesmo eixo do aprender a aprender nesse novo paradigma. Assim, a aprendizagem colaborativa faz-se evidente. Nesse ponto os alunos passam a ser descobridores, transformadores e produtores do conhecimento e o professor aquele que contempla e incentiva as diferentes inteligências e as aproveita, como, por exemplo: do aluno que tem mais facilidade em expor, do aluno que tem mais facilidade no cálculo matemático, do aluno que tem mais facilidade de síntese, do aluno que tem mais facilidade em expressão poética. 
A prática pedagógica inovadora é aquela que reconhece e promove o trabalho coletivo e amplia a discussão em grupo o espírito de colaboração, contribuição e parcerias.

  • Quatro Pilares da Aprendizagem Colaborativa
  1. Aprender a conhecer - ênfase no prazer de descobrir, de investigar e conhecer.
  2. Aprender a fazer - ir além da tarefa repetitiva, buscar o fazer com autonomia e criticidade.  
  3. Aprender a viver - ter prazer no esforço comum, participar de projetos de cooperação, trabalho em parceria, desenvolvimento da visão de interconexão de inter-relacionamento.
  4. Aprender a ser - com essa visão tenta se superar a desumanização e confere-se ao homem a liberdade de pensamento e responsabilidade sobre seus atos, a saber, inteligência, sensibilidade, sentido ético, estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, pensamento autônomo e crítico.
Assim, esse novo paradigma para a Educação nos leva ao ensino progressista que tem como pressuposto central a produção do conhecimento com autonomia, espírito crítico e investigativo e considera a pesquisa como princípio educativo onde alunos e professores tornam-se pesquisadores e produtores dos seus conhecimentos. 

Peixe - Velha História

Espera-se que o aluno reflita sobre o problema apresentado no vídeo, ou seja, depois de descobrirmos e experimentarmos algo, nunca mais seremos os mesmos. Não há como retroceder depois que ampliamos nossos conhecimentos, não voltamos mais ao velho
estágio. Podemos partir do novo para outro estágio, mas não mais ao anterior.

Bibliografia

CEVERA, M.C.S.F, Material de aula, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012

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